domingo, 3 de dezembro de 2006

Para o meu travesseiro, com amor.

Macio, gentil, simpático e prestativo.
Aquele que nos dá colo quando estamos cansados, que nos consola ao chorarmos, que afasta o medo do escuro, que muitas vezes nos serviu de arma em uma guerra contra outros tantos.
Um travesseiro jamais lhe negará um abraço, mesmo não tendo braços para abraçar-te em retorno.
Podemos ignorá-lo e abandoná-lo entre lençóis e edredons, mas um dia voltaremos a ele, e este continuará a ser o companheiro de sempre. Às vezes o emprestamos e ele vai, obediente, servir a outro, que pode simplesmente o rejeitar. Triste sina essa de travesseiro, mas ele de nada reclama - e como poderia?
Um dia fica velho, rasga daqui e dali, e nós o jogamos fora. Em seu lugar, compramos um outro mais confortável. Minha cachorra (cujo nome é Rosinha) sempre fica com os travesseiros velhos aqui de casa, e é incrível como até ela tem um carinho especial pelo seu companheiro. Não importa aonde vai, sempre carrega sua caminha consigo. Assim sou eu também: muito tempo sem ele e sinto saudades. Meu travesseiro me acompanhará até o fim de sua vida útil e, um dia, será entregue pra Rosinha. Eu comprarei um novo que, com seu carisma, me conquistará em apenas uma ou duas dormidas.
É, amigo...você não vai durar pra sempre; mas me dará a certeza de que, dentre todas coisas inanimadas que existem, você é o mais vivo.

2 comentários:

Anônimo disse...

genten, meu recém-fabricado blog ali 8D adorei o template, me lembra uma música do LH!

Igor Soares disse...

eu fiz um blog também. ^^
adorei o seu conto para o travesseiro, super bonito :3
beijos, thaty :*