sábado, 22 de dezembro de 2007

Dúvida cruel e infinita

Apesar de já ter diminuído consideravelmente a minha lista de possíveis profissões, o "ser ou não ser" aumentou - e em P.G.! Escolher uma profissão, escolher um futuro, quando mal sabemos escolher presentes de Natal, não faz o menor sentido!
No fundo, selecionar um curso da faculdade racionalmente é pouco diferente de fazer unidunitê. Por mais que saibamos as matérias, os horários e as carreiras que preferimos, não podemos experimentar isto. Quero dizer, sabemos do que se trata, mas não sabemos o que é.
É como escolher entre um troço de chocolate e um troço de azeitona. Podemos pensar "Oras, eu odeio azeitona e adoro chocolate. É óbvio que vou preferir o chocolate!" e o tal troço ser um molho para salada. O vestibular é mais ou menos isto. Apesar de pensarmos que tal curso tem matérias mais interessantes, ou que aquele outro vai nos dar um futuro melhor, não temos a vivência de nada, simplesmente não podemos saber o que é o certo para nós (e há um certo?). Como eu disse ainda no início do segundo parágrafo, acabamos jogando os dados do acaso in disguise outra vez.
O meu problema maior nem é este - até porque todos o têm -, mas sim o meu azar crônico. Se estou à mercê da boa vontade divina, já estou previamente sentenciada ao ridículo.
Por isso (ou pelo que os budistas chamariam de dukkha - a insatisfação inerente ao ser humano), escolhendo psicologia vou sempre pensar que devia ter feito jornalismo. E escolhendo jornalismo, continuarei a imaginar um outro eu como psicanalista...

Logo, não há muito o que fazer. QUE VENHAM OS DADOS!
De preferência antes que eu enlouqueça.


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Thaís de Carvalho acha que todos os dados estão viciados. E que ela também está (em existencialismo barato).

sábado, 15 de dezembro de 2007

Dúvida cruel

Se Papai do Céu não leu minha lista de pedidos, será que Papai Noel lerá?

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Thaís sabe que não.